Dr. Gustavo Holanda - Neuropediatra
Autismo

Como é uma criança com autismo?


Crianças com autismo apresentam uma gama diversificada de comportamentos e habilidades, tornando cada uma delas única. O autismo é um transtorno do espectro, o que significa que varia amplamente em termos de gravidade e manifestações. Aqui estão algumas características comuns, lembrando sempre que cada criança é um indivíduo com suas próprias particularidades:

  1. Dificuldades de Comunicação: Muitas crianças com autismo têm dificuldade em expressar suas necessidades e sentimentos. Isso pode ser através da fala, expressões faciais ou linguagem corporal. Algumas podem não falar ou falar muito tarde, enquanto outras podem ter uma boa habilidade verbal mas lutam para manter conversas sociais.

  2. Comportamentos Repetitivos: É comum que crianças com autismo mostrem padrões de comportamento repetitivo. Elas podem se fixar em determinadas rotinas, ter fascínio por partes de objetos (como as rodas de um brinquedo), ou repetir certas ações muitas vezes.

  3. Desafios na Interação Social: Muitas vezes, crianças autistas acham difícil se relacionar com outras pessoas. Elas podem não responder a seu nome, evitar contato visual, ou ter dificuldade em entender os sentimentos dos outros.

  4. Sensibilidade Sensorial: Crianças com autismo podem ser extremamente sensíveis a estímulos sensoriais como luz, som, toque e gosto, o que pode levar a comportamentos de evitação ou busca sensorial.

  5. Habilidades Únicas: Muitas crianças com autismo têm habilidades e interesses particulares. Algumas podem ter memória excepcional, atenção aos detalhes ou habilidades artísticas ou matemáticas notáveis.

É importante notar que o autismo é um espectro, e essas características podem variar significativamente de uma criança para outra. Algumas crianças podem necessitar de apoio substancial em seu dia a dia, enquanto outras podem ser relativamente independentes.

Compreender e apoiar uma criança com autismo envolve reconhecer suas necessidades únicas, fornecer um ambiente estruturado e previsível, e promover terapias e intervenções que possam ajudá-las a desenvolver suas habilidades e lidar com desafios. É fundamental também para os pais, educadores e a sociedade em geral, buscar compreensão e aceitação das diferenças, criando um mundo mais inclusivo e acolhedor para todas as crianças, independentemente de suas habilidades ou desafios.

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